Parece que nada do que eu faço é o bastante pra ser notado.


“Eu me esforço, me entrego, me desgasto... e no fim, sou só mais um detalhe esquecido.”
Dói perceber que mesmo dando tudo de mim, nunca parece ser o suficiente pra ninguém.


“Já cansei de ser forte em silêncio e mesmo assim ninguém notar meu cansaço.”
É como se a minha dor fosse invisível, e a minha presença sempre esperada, mas nunca valorizada.


“Demonstro cuidado, tento estar presente, escuto tudo… mas quando eu preciso, não tem ninguém.”
Me pergunto se faço algo errado ou se é só o mundo que deixou de enxergar gente que sente demais.


“Já fui a pessoa que salvou todo mundo. Hoje, sou a que ninguém percebe afundando.”
Ser o apoio de todos me quebrou, e agora que preciso de apoio, o silêncio me responde.


“Tem dias que parece que, se eu sumisse, só perceberiam quando não precisassem mais de mim.”
E essa ideia me destrói. Porque eu dou tudo, e ainda assim pareço descartável.


“Tudo que faço parece pequeno, sem impacto. Como se minha dedicação fosse só ruído de fundo.”
Me esforço tanto pra ser visto, mas parece que nasci pra ser plano de fundo da vida dos outros.


“Falo com cuidado, entrego atenção, crio conexões... mas ninguém fica.”
Talvez eu seja fácil de deixar. Talvez minha intensidade assuste. Ou talvez ninguém nunca quis ficar de verdade.

Parece que nada do que eu faço é o bastante pra ser notado.

“Cansado de dar 100% e receber 20% em troca.”

E ainda ter que agradecer por esse pouco, como se fosse favor, como se fosse tudo que eu mereço.


“Já me calei por medo de parecer exagerado. E esse silêncio virou prisão.”
Hoje eu não sei mais como pedir ajuda sem parecer um incômodo.


“Tô sempre disponível. Mas quando eu preciso, parece que tô exigindo demais.”
E essa balança desigual me afasta de mim mesmo. Porque me faz acreditar que sou peso.


“Sinto que sou bom demais pra ser lembrado, mas nunca o suficiente pra ser prioridade.”
E isso me fragmenta. Me faz questionar meu valor em silêncio.


“Tudo que eu queria era que alguém me visse por completo, sem que eu precisasse me desmontar.”
Mas parece que ninguém enxerga além da superfície. E eu cansei de implorar por profundidade.


“Eu não quero elogios. Eu só queria ser notado no meio da minha tentativa diária de continuar existindo.”
Porque só eu sei o esforço que é levantar todo dia sentindo que tô ficando invisível.


“Já pensei em desistir só pra ver se alguém notaria a minha ausência.”
Não por drama. Mas porque a presença solitária machuca mais que a própria solidão.


“O problema não é o mundo. É o quanto ele me exige e o quão pouco ele me devolve.”
E essa equação injusta me deixa emocionalmente falido, todo domingo à noite, no mesmo lugar.


🖤 Você que sente demais e é visto de menos: você não é invisível. Só tá cercado de gente cega pro que importa.

Ser sensível num mundo distraído cansa. Cansa dar tudo e sentir que não volta nada. Cansa se fazer presente na vida de quem só te procura quando precisa. Mas escuta: você não tá errado por sentir fundo, por se doar, por tentar ser luz em meio à frieza alheia. O erro é dos que não enxergam. Dos que só se aproximam quando convém. Dos que te usam como base, mas nunca como lar. Você merece reciprocidade. Merece alguém que veja seu silêncio, que note quando sua energia muda, que não espere você sumir pra perceber seu valor. Até lá, não se diminua pra caber em espaços rasos. Seja inteiro. Mesmo que ninguém saiba lidar com isso ainda. Porque um dia, quem enxerga de verdade vai cruzar teu caminho — e vai reconhecer o peso da tua presença como o tesouro que ela é.

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