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Mostrando postagens de setembro 14, 2025

A minha queda não foi física, foi emocional.

  A minha queda não foi física, foi emocional. Ninguém viu. Ninguém ouviu. Porque a minha queda não fez barulho. Não foi sangue, não foi osso quebrado, não foi sirene. Foi silêncio. Caí por dentro. Em câmera lenta, me despedaçando em partes que nem eu sabia que existiam. Foi como tropeçar em lembranças que eu escondi tão bem, mas que voltaram pra me cobrar. Tropecei em palavras que me disseram, em promessas que acreditei, em pessoas que jurei que ficariam. E quando percebi… já estava no chão, dentro de mim. A queda emocional é traiçoeira. Ela não te arranca um grito, mas te faz perder a voz. Ela não te faz chorar em público, mas molha o travesseiro todas as noites. Ela não te impede de sorrir, mas destrói o sentido por trás do sorriso. Você continua indo trabalhar, responde mensagens, posta stories sorrindo. Mas por dentro, tá tentando lembrar como era se sentir inteiro. E o mais irônico disso tudo? É que muita gente só acredita na dor quando vê os hematomas. ...

Tem dias que a gente não quer melhorar, só quer entender por que dói tanto

 T em dias que a gente não quer melhorar, só quer entender por que dói tanto Tem dias que levantar da cama parece um ato de guerra. A gente acorda com o peso do mundo colado nas costas, como se tudo estivesse pesado demais, até mesmo o ar. Não é preguiça. Não é drama. É o cansaço acumulado de fingir que está tudo bem quando por dentro tá tudo despedaçado. Tem dias que a gente não quer ouvir conselhos. Não quer ouvir que tudo passa. Não quer melhorar. Só quer entender por que dói tanto. Por que o peito aperta mesmo quando tá tudo aparentemente em ordem. Por que tem um vazio que mora dentro e não sai nem quando a gente tenta preencher com distrações. E nesse silêncio interno, onde ninguém entra, a mente começa a revisitar tudo que um dia machucou: as palavras ditas com frieza, os olhares desviados, as promessas que não foram cumpridas, as ausências não justificadas. A gente lembra de quando acreditou demais, de quando se entregou demais. E de como ninguém ficou. N...

Não é falta de amor, é falta de reciprocidade

  Não é falta de amor, é falta de reciprocidade Você achou que eu não ia perceber. Que eu ia continuar acreditando nas suas palavras soltas, nas promessas que se desfaziam no ar, como fumaça. Mas eu vi. Eu senti. E doeu mais do que você imagina. Não é que eu tenha parado de amar. Eu ainda sinto, mas aprendi que amor não é só sentimento, não é só aquele fogo que arde no peito. Amor é escolha. É estar presente quando a tempestade chega. É cuidar mesmo quando o cansaço quer tomar conta. É segurar a mão, mesmo quando a outra quer soltar. Você só deu metade do que eu entreguei. Ou menos. Enquanto eu construía um castelo feito de paciência e esperança, você derrubava tijolo por tijolo com silêncio e indiferença. No começo, a gente até tenta compensar. Acha que talvez esteja exagerando, que é só uma fase, que o outro tem seus próprios demônios pra enfrentar. Mas a verdade que bate com força é cruel: quando só um luta, a relação vira um campo de batalha solitário. E a g...

Entre a ferida e o adeus: o espaço onde você deixou meu nome

  Entre a ferida e o adeus: o espaço onde você deixou meu nome Eu não culpo você por ter ido. As pessoas vão embora mesmo. Às vezes sem motivo, às vezes sem pensar duas vezes. E quase sempre sem olhar pra trás. Mas o que me pesa não é sua partida. É o silêncio que ficou depois. O jeito como você me esqueceu com facilidade, como se eu tivesse sido só um intervalo entre uma dor antiga e sua nova distração. Te confesso: Eu fui tudo que consegui ser, com o que restava de mim depois de tantas cicatrizes. E mesmo assim, você só viu excesso, peso, drama, apego demais. Mas quer saber? Você não viu a luta que foi amar você sem me perder, nem o cansaço de esperar algo que nunca veio. E agora que se foi, tudo o que me resta é esse espaço vazio que antes era seu — e agora só ecoa meu próprio nome, repetido em forma de pergunta. Você já esqueceu. Eu ainda estou tentando entender onde foi que me perdi. Por: LegendZilla.

Promessas que só fizeram sentido no silêncio

  Promessas que só fizeram sentido no silêncio Você lembra de quando me dizia que nunca iria embora? Pois é. Eu lembro. E não porque eu esteja preso a isso, mas porque foi no eco dessas palavras que meu coração começou a ruir. Você tinha esse dom estranho de falar bonito — como se as palavras fossem juramentos quando, na verdade, eram só distrações enquanto o mundo desabava ao nosso redor. Hoje, deito sozinho. E não é da sua ausência que sinto falta, mas da versão de mim que acreditava que você era um lugar seguro. No fundo, tudo que você me prometeu só fazia sentido quando eu te ouvia calado, tentando não ver que, a cada frase sua, eu me afastava mais de mim pra ficar perto de você. E talvez esse seja o verdadeiro fim: não é sobre perder o outro, é sobre perceber que a gente se perdeu tentando segurar alguém que nunca quis realmente ficar. Por: LegendZilla.

Acordei tentando lembrar quem eu era antes de tudo isso

  Acordei tentando lembrar quem eu era antes de tudo isso Tem manhãs em que a gente acorda mais cansado do que foi dormir. O corpo levanta, mas a mente continua deitada em algum lugar do passado. Hoje foi assim. Abri os olhos… e por um segundo me perguntei quem eu era. Antes das decepções. Antes do peso. Antes da constante sensação de estar sempre carregando o mundo sem motivo. Sinto falta de mim. Do que eu era antes de precisar me proteger tanto. Antes de aprender a engolir tudo em silêncio. Antes de começar a sorrir só pra não preocupar ninguém. A vida cobra demais de quem sente tudo. Cobra força, paciência, equilíbrio… mas nunca pergunta se você tá bem. E o problema é que, aos poucos, a gente vai se adaptando à dor. Vai virando alguém que sobrevive por impulso. Alguém que funciona, mas não vive. Alguém que responde “tô bem” com tanta frequência que começa a acreditar nisso — mesmo que por dentro esteja afundando. Acordei tentando lembrar quem eu era. Talvez al...

Tem horas em que nem o silêncio me escuta mais

  Tem horas em que nem o silêncio me escuta mais Chega uma hora da noite que o mundo desacelera, as vozes somem, as notificações cessam, e fica só você… com você mesmo. Mas tem noites em que nem o silêncio me escuta. Eu falo comigo e o eco não responde. Eu desabo em pensamentos e nenhum faz sentido. Tudo parece pesado demais. E ao mesmo tempo, vazio. É como estar cercado de névoa, onde até a própria alma parece distante. A luz do celular cansa, a música irrita, as palavras já não confortam, e o travesseiro vira testemunha do que ninguém nunca vai saber. A mente fica repetindo cenas antigas como um filme quebrado, mas eu já decorei cada falha, cada rejeição, cada ausência que me moldou sem querer. Hoje à noite, por exemplo… não sei se é saudade, se é cansaço, ou só o costume de me sentir perdido. Mas tá doendo. E nessas horas, nem Deus responde na frequência certa. Tudo é ruído. Tudo é espera. Eu só queria, por um instante, que alguém me enxergasse sem qu...

Eu cansei de dar tudo pra quem só me dava talvez

  Eu cansei de dar tudo pra quem só me dava talvez Fui o tipo de pessoa que insistia até perder a dignidade. Que mandava mensagem mesmo depois de ser ignorado. Que ficava disponível mesmo depois de ser deixado de lado. Que entregava tudo… por quase nada. Eu fui “o tanto faz” de quem era tudo pra mim. E me acostumei com essa troca injusta, como se fosse o normal. Só que não é. Não é normal viver em função de quem só te responde quando sobra tempo. Não é saudável amar alguém que nunca te escolhe — só te aceita. E tem uma diferença absurda nisso. Hoje, olhando pra trás, eu entendo: o problema não era você ser frio. Era eu aceitar me congelar pra continuar perto. Eu dei mais do que eu tinha. E você nem percebeu. Ou pior — percebeu, mas achou confortável assim. Porque enquanto eu construía castelos, você me dava areia movediça. Enquanto eu projetava um "nós", você só enxergava um "eu com vantagens". E eu fui me perdendo. Me apagando. Me anulando em pe...

Ela acordou… e eu não fazia mais parte do plano

  Ela acordou, e eu não fazia mais parte do plano Eu lembro até hoje da última manhã. Ela me olhou como quem olha pra um estranho familiar. Como quem reconhece o rosto, mas não sente mais nada por trás da imagem. E tudo desabou em silêncio. Não teve briga. Não teve choro. Só um “a gente precisa conversar” seco, como se as palavras que vieram depois fossem parte de um script que ela já tinha ensaiado sozinha há dias. E eu ali, feito idiota, tentando entender em que momento deixei de ser futuro e virei peso. Ela dizia que mudou. Que precisava de outras coisas. Outros ares, outras rotinas, outros mundos que não incluíam mais o meu nome. E o pior? Ela falava com leveza. Como se o amor que eu carregava fosse uma coisa descartável. Como se a gente fosse só um capítulo qualquer do livro da vida dela. Mas o que me matou mesmo foi perceber que ela já tinha se despedido de mim por dentro fazia tempo. A conversa só foi o fechamento burocrático do fim. Porque emocionalmente… ...

É que eu senti demais, enquanto você só esteve presente

  É que eu senti demais, enquanto você só esteve presente Tem uma diferença brutal entre estar e ser. Você esteve presente. Mas nunca foi realmente alguém na minha vida. E mesmo assim, olha que ironia: Eu senti como se fosse. Senti como se você fosse ficar. Como se cada conversa não fosse só mais um passatempo seu. Como se suas palavras tivessem peso. Como se sua presença fosse inteira. Mas agora eu vejo… Você tava ali, mas com a alma em outro lugar. Com o coração trancado. Com a atenção dividida. E eu… Eu tava inteiro. Demais até. Eu transbordei. Senti tudo com força. Cada mensagem, cada silêncio, cada ausência. Interpretei sinais que você nem se deu o trabalho de enviar. Fiz planos com base em coisas que só existiram na minha cabeça. Criei laços com uma versão sua que nunca existiu de verdade. Era tudo expectativa. E eu me afundei nelas. Talvez a culpa tenha sido minha. Por esperar profundidade de alguém raso. Por investir energia onde só existia interess...

Não tente ser igual a eles. Deus te fez diferente.

  Não tente ser igual a eles. Deus te fez diferente. Você já parou pra pensar no quanto se machuca tentando caber onde não encaixa? No quanto se desgasta tentando parecer com gente que nunca vai entender a profundidade do que você sente? Você força o sorriso, muda o tom, recalcula cada palavra só pra ser aceito… E mesmo assim, sente que não pertence. Mas olha aqui: Você não foi feito pra multidão. Você não foi desenhado pra seguir molde. Você carrega algo sagrado que eles nunca vão conseguir decifrar. E tudo bem. Tem gente que nasceu pra brilhar em silêncio. Pra ser raro. Pra ser estranho mesmo — porque o que é divino sempre parece estranho pros que só enxergam o superficial. E sim, vai doer não ser entendido. Vai ser solitário, às vezes sufocante. Mas tenta lembrar: A tua diferença é teu propósito. O que te isola, te protege. O que te faz "errado" pros outros, te faz exato pra o que Deus te chamou pra ser. Eles vão rir do teu jeito calado. Vão estranhar tu...

Ainda tô aprendendo a não implorar por migalhas

Ainda tô aprendendo a não implorar por migalhas Tem gente que só aparece quando sente tua falta. Mas nunca sente tua ausência. Tem gente que se alimenta do teu esforço, mas nunca oferece retorno. E você… sempre ali. Aceitando pouco. Aceitando menos. Aceitando migalhas como se fossem banquetes. Eu sei como é. Você não quer incomodar. Não quer parecer carente. Então oferece o mundo em silêncio, esperando que alguém perceba. Mas ninguém percebe. Ou se percebe… não liga. Porque quem se acostuma com o teu "sempre disponível" nunca vai aprender a te valorizar. E o pior é que a gente não aprende a dizer "basta" de uma vez. A gente vai aprendendo aos poucos. Na marra. Na dor. No silêncio das mensagens que não chegam. Nos convites ignorados. Naquelas promessas vazias que se repetem até você decorar o roteiro. Ainda tô nesse processo. Aprendendo a me retirar antes de me perder. A não aceitar menos do que eu entrego. A parar de implorar por presença ond...

Coragem pra viver em um mundo tão hostil

Coragem pra viver em um mundo tão hostil Tem dia que só de levantar da cama já é um ato de resistência. Tem dia que o simples fato de continuar tentando já deveria valer uma medalha. Porque viver nesse mundo… Esse mundo cruel, apático, cheio de gente vazia vestida de normal… É um ato de coragem que ninguém aplaude. Ser sensível aqui é quase um crime. Sentir demais, pensar demais, amar demais — tudo vira motivo pra você ser engolido. O mundo exige que a gente seja frio, funcional, blindado. Mas e quem não nasceu com armadura? A verdade é que tem gente lutando pra não desaparecer. Gente que acorda todo dia com o peito afundado, o olhar cansado e ainda assim tenta sorrir pra não preocupar ninguém. Gente que vive de migalha emocional e mesmo assim entrega o coração inteiro. Gente que tá só o pó por dentro… mas continua andando. A coragem que ninguém vê é essa: Continuar vivendo quando tudo dentro de você quer sumir. Fazer planos quando tudo parece ruir. Fingir normalidade q...

Insônia dedicada a alguém que já está dormindo

  Insônia dedicada a alguém que já está dormindo Tem noites que são tão silenciosas que gritam. Hoje, por exemplo. São 3h27 da manhã, e eu tô aqui, acordado, escrevendo mentalmente uma carta que nunca vai ser lida. Porque você… você já tá dormindo. Dormindo tranquilo. Enquanto eu remo sozinho nesse oceano de pensamentos. Enquanto minha cabeça cria mil versões de um “e se” que nunca vai acontecer. Enquanto o travesseiro vai ficando cada vez mais pesado com um vazio que nem deveria existir. É cruel sentir falta de alguém que nem sabe que você sente. É pesado carregar saudade de alguém que nunca chegou a ir embora — porque nunca esteve por completo. É insônia de corpo cansado, mas coração inquieto. Você provavelmente tá sonhando com outra coisa. Ou com outra pessoa. E eu tô aqui, no escuro do quarto, digerindo palavras que nunca foram ditas, ensaiando conversas que nunca vão rolar, imaginando realidades paralelas onde talvez eu tivesse sido suficiente. Mas não fui. E me...