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Mostrando postagens de setembro 21, 2025

Quando a solidão vira companhia e dói menos do que esperar

  Quando a solidão vira companhia e dói menos do que esperar A noite cai e a solidão chega devagar, silenciosa, quase amiga. Ela não grita, não exige, não cobra nada. Ela simplesmente está ali, ocupando o espaço que ninguém quis preencher. No começo, a gente tenta fugir dela. Busca distrações, chama pessoas, faz barulho. Mas chega um momento em que cansa. Cansa de esperar por mensagens que nunca chegam, por encontros que nunca acontecem, por pessoas que não sabem ficar. A solidão vira abrigo — frio, mas seguro. Porque é melhor estar sozinho do que sentir o vazio da espera. É melhor abraçar o silêncio do que ouvir promessas vazias. É melhor ser só do que ser metade de alguém que nem sabe o que quer. Mas mesmo assim dói. Dói quando o relógio marca horas que deveriam ser compartilhadas, dói quando a cama é grande demais pra uma pessoa só, dói quando a mente insiste em lembrar que o que você quer não volta mais. Essa solidão escolhida não é fácil, mas às vezes é a única...

Aprender a ser inteiro, mesmo quando tudo quer te quebrar

  Aprender a ser inteiro, mesmo quando tudo quer te quebrar Acordar nem sempre significa renascer. Às vezes é só mais um dia pra lembrar que a vida não é feita só de momentos bons, que a gente carrega cicatrizes invisíveis, que a luta diária é manter-se inteiro mesmo quando tudo quer te despedaçar. Já cansei de me sentir fragmentado, de tentar colar os pedaços com o que sobrou de esperança e coragem. Já me vi preso no ciclo de dor e tentativa, de querer ser inteiro num mundo que insiste em te quebrar. Mas aprender a ser inteiro não é fácil. É uma batalha constante entre o que sentimos e o que mostramos, entre o medo de cair de novo e a vontade de continuar. É aceitar que a fragilidade é parte da força, que chorar não é sinal de fraqueza, que levantar depois da queda é um ato de resistência. Eu tô aprendendo, dia após dia, que ser inteiro não é não sentir dor, mas ter a coragem de seguir apesar dela. Que a gente pode estar quebrado, mas ainda assim inteiro. E, no ...

Noite vazia, alma cheia de perguntas

  Noite vazia, alma cheia de perguntas A escuridão da noite não traz paz. Ao contrário, parece ampliar cada dúvida, cada medo, cada ausência. Quando as luzes se apagam, a mente acende um incêndio de pensamentos que não querem se calar. Eu fico aqui, preso nesse labirinto de “e se...?” E cada “e se” é uma faca que corta lento, deixando marcas invisíveis, mas profundas. E se eu tivesse sido diferente? E se eu tivesse dito o que sentia? E se a gente tivesse tentado mais uma vez? Mas também tem o “e se” cruel: E se nada disso importava? E se eu nunca fui tudo para você? São perguntas que não têm resposta. E é esse vazio que me faz companhia. Porque mesmo na solidão, o silêncio grita. Mas a gente sobrevive. De algum jeito, a gente sempre acha um jeito. Mesmo que seja só esperar o amanhecer. Mesmo que seja só respirar e continuar. Porque amanhã é um novo dia, e a gente nunca sabe que histórias ele vai contar. Por: LegendZilla.

Entre o que eu queria e o que sobrou, ficou o silêncio

  Entre o que eu queria e o que sobrou, ficou o silêncio Acordei hoje e o vazio estava mais presente do que a luz do sol entrando pela janela. Não era só o quarto silencioso — era um silêncio que ecoava dentro de mim, um espaço onde antes havia esperanças, sonhos e planos. Agora, só sobrou o silêncio. Sabe aquele momento em que a gente percebe que não adianta mais segurar? Que o que era para ser permanente virou uma história incompleta? Que os “nós” que sonhamos juntos se transformaram em “eu” que insiste em seguir sozinho? Foi assim que acordei. Com a consciência pesada, mas com a necessidade urgente de aceitar que nem tudo que a gente quer fica. Que nem todo sentimento é suficiente para segurar quem decidiu partir. E mesmo que doa, mesmo que pareça uma falha, a verdade é que esse silêncio é a resposta que eu precisava. Porque o que não é dito, às vezes, é o que mais grita dentro da gente. No fim, o que ficou não é só a ausência, mas a certeza de que, entre o que eu q...

Tem silêncio que pesa mais do que qualquer palavra mal dita

 T em silêncio que pesa mais do que qualquer palavra mal dita Tem silêncios que machucam mais do que os gritos. Mais do que os términos. Mais do que qualquer palavra atravessada. O silêncio de quem some. De quem finge que nada aconteceu. De quem um dia te chamou de “importante” e depois desapareceu sem ao menos olhar pra trás. Esse tipo de silêncio não ecoa, ele sufoca. Ele se instala devagar, sem alarde, e quando você percebe... já tá doendo. Você espera uma mensagem. Espera um “tô aqui”. Espera qualquer coisa. Mas tudo que recebe é o barulho do nada. E é nesse nada que você começa a se culpar. A se questionar. Será que eu fiz algo errado? Será que exigi demais? Será que só eu senti tudo isso? A ausência responde com a frieza de quem nunca teve intenção de ficar. E você, que só queria um pouco de presença, acaba tendo que se acostumar com a ausência como companhia. Tem silêncio que pesa. Pesa porque carrega todas as palavras que nunca foram ditas. Todos o...

Tem dias em que o mundo pesa demais pra quem sente tudo

 T em dias em que o mundo pesa demais pra quem sente tudo Tem dias em que abrir os olhos já é um esforço. O corpo levanta, mas o coração continua deitado no ontem. E não é por preguiça, nem falta de vontade de viver. É porque viver, às vezes, dói. Dói acordar com a sensação de estar sozinho mesmo cercado de gente. Dói perceber que a rotina engole a alma. Que o tempo passa e nada parece fazer sentido. Tem dias em que até respirar vem com culpa. Porque a gente não sabe se está vivendo ou só tentando sobreviver. E por mais que o sol entre pela janela, dentro da gente o céu continua nublado. É como carregar um peso invisível — um fardo que não se explica, que não se mostra, mas que consome devagar, de forma cruel e silenciosa. Nesses dias, tudo parece barulho. O alarme que toca, a água do chuveiro, o movimento da rua. É como se o mundo inteiro exigisse presença, mas você já tivesse gastado todas as suas forças só tentando existir. E o pior de tudo? É que ninguém nota....

Quando o silêncio vira grito na madrugada

  Quando o silêncio vira grito na madrugada A noite cai, mas o peso que eu carrego não se dissolve na escuridão. Pelo contrário: é na solidão da madrugada que tudo parece aumentar, como se o silêncio tivesse o poder de amplificar cada pedaço quebrado dentro de mim. O mundo inteiro dorme, mas eu estou acordado, preso num labirinto de pensamentos que não me deixam respirar. A mente roda em círculos — revivendo erros que eu já deveria ter esquecido, lembranças que deveriam estar enterradas, sentimentos que se recusam a morrer. Cada minuto parece uma eternidade. A saudade bate forte, aquela saudade que não tem nome, que não cabe em frases feitas, que não se cura com desculpas vazias. É o tipo de falta que dói sem aviso, que aperta o peito, que rouba o sono. E no meio dessa tempestade interna, a gente tenta se convencer: “Vai passar. Amanhã será diferente.” Mas a verdade é que, às vezes, amanhã não muda nada. A ferida continua aberta, pulsando no ritmo da nossa solidão. Na mad...

Quando até o sol parece pesar

 Quando até o sol parece pesar. Tem dias que a gente acorda com o peito comprimido, como se o próprio sol tivesse peso demais pra carregar. Você levanta, mas só o corpo. A alma ainda tá deitada, afogada nos pensamentos da noite anterior.  Você se olha no espelho e tenta se reconhecer, tenta convencer a si mesmo de que está tudo bem, que é só mais um dia, que vai passar. Mas por dentro, sabe que não é tão simples assim. O mundo lá fora exige sorrisos, produtividade, presença. Mas por dentro você só queria silêncio, uma pausa no tempo, um abraço que não cobrasse nada em troca.  E por mais que ninguém perceba, você tá lutando. Cada passo, cada escolha de sair da cama, de escovar os dentes, de não desistir — tudo é resistência. E ninguém vê. Mas você sabe. E mesmo que ninguém aplauda, essa batalha silenciosa que você trava toda manhã é digna de reconhecimento. Você não é fraco por sentir demais, por carregar o que ninguém vê.  Você só é humano. E isso, por si só, já é...

Eu sinto falta do que não volta. Mas aprendi a não esperar.

  Eu sinto falta do que não volta. Mas aprendi a não esperar. É sempre à noite que a memória pesa. Quando o mundo silencia, a mente começa a gritar nomes que a gente já deveria ter esquecido. E você… sempre volta nesses gritos. Mas hoje eu não respondo mais. Dei ouvidos demais pra ausências. Esperei demais por retornos que nunca vieram. Fiz morada em mensagens não respondidas, e vivi capítulos que só existiam na minha cabeça. Foi duro aceitar, mas precisei: algumas pessoas não voltam. E tá tudo bem. Porque a gente também não é mais o mesmo de quando elas partiram. Eu sinto falta, claro. Tem dias que a tua lembrança ainda me afoga. Mas aprendi a nadar sozinho. Não espero mais que você volte. Não porque deixei de sentir, mas porque finalmente entendi: quem vai embora sem se importar, não merece ser esperado. A vida não espera. E eu… aprendi com ela. Por: LegendZilla.

Tem dias que a saudade acorda antes de mim.

 T em dias que a saudade acorda antes de mim. Abri os olhos, mas o peito já estava apertado. Nem lembrei de sonhar — só senti a tua ausência me chamando antes do despertador. Tem dias que não começa o dia. Começa o vazio. E aí eu tento seguir a rotina: escovar os dentes, tomar café, encarar o espelho como se ele não soubesse que tem algo errado. Mas ele sabe. Sempre soube. Saudade não tem hora. Às vezes ela dorme. Às vezes ela grita às 6h da manhã, com gosto de lágrima contida. E a gente engole, disfarça, respira fundo. Só que no fundo... tá tudo ali ainda. Não sei se sinto falta de você ou da pessoa que eu era quando você tava aqui. Talvez dos dois. Talvez de mim mesmo. Porque quando alguém vai embora, nem sempre leva só a presença. Às vezes leva as versões que a gente mais amava em nós. E isso... isso ninguém ensina a reconstruir. Por: LegendZilla.

O corpo sentiu, mas foi a alma que implorou por mais…

  O corpo sentiu, mas foi a alma que implorou por mais… Tem gente que toca tua pele. E tem gente que atravessa tua alma. O problema é quando o toque vem quente, urgente, profundo... mas vai embora rápido demais, deixando um eco que não se cala. Ontem foi só mais uma noite em que meu corpo foi casa. Mas quem morava em mim era a carência. E ela te vestia em cada pensamento torto, te chamava em cada suspiro preso entre os dentes, te procurava nas entrelinhas da escuridão. Te confesso — doeu mais depois. Quando o silêncio ficou alto demais. Quando os lençóis deixaram de ter teu cheiro. Quando o espelho me mostrou alguém que foi desejado, mas nunca amado. Você veio com sede. E eu deixei. Mas a tua fome era de pele, e a minha era de presença. A gente se encontrou nos corpos. Mas se perdeu nas intenções. E eu fiquei aqui... querendo mais do que você jamais teve pra me dar. Por: LegendZilla.

Eu só queria ser o lar de alguém…

  Eu só queria ser o lar de alguém… Acordei hoje com aquela velha sensação de vazio. Não o vazio poético, bonitinho… Mas o tipo de vazio que pesa o peito antes mesmo do dia começar. É como se algo tivesse sido arrancado de mim antes mesmo de eu ter a chance de tocar. E o pior de tudo? É que eu continuo sorrindo pra todo mundo. Continuo dizendo que tô bem. Continuo cumprindo minhas obrigações como se o caos não morasse dentro de mim. Mas eu tô cansado. Cansado de ser abrigo pros outros e nunca encontrar ninguém pra me abrigar. Cansado de ser o ombro onde todos choram e nunca ter onde derramar as minhas próprias lágrimas. Cansado de me doar inteiro, e perceber que ninguém sequer percebe quando eu me quebro em silêncio. Sabe o que eu queria de verdade? Só alguém que ficasse. Alguém que enxergasse além da minha casca firme. Que não fugisse quando eu mostrasse que sou frágil também. Que segurasse minha mão no meio da tempestade sem fazer parecer que tá fazendo um ...

Eu sei que você também sente.

  Eu sei que você também sente. Tem horas que o silêncio grita mais alto que qualquer palavra. E nesse exato momento, o teu nome tá preso no meu pensamento. Não é amor, nem carinho. É vontade. É aquele desejo morno que começa nas entrelinhas e termina onde a pele arrepia. Te imaginar me desmonta. Porque eu sei exatamente como seria. O toque sem pressa, o olhar que fala mais que a boca. O corpo dizendo tudo o que a gente nunca teve coragem de admitir. É aquela tensão que fica no ar, sabe? Aquele quase que nunca vira agora. Mas que queima como se fosse. Às vezes acho que você sente também. Dá pra notar no jeito que me responde, no tempo das mensagens, na demora pra dizer “boa noite”. Você tenta disfarçar, mas eu vejo. Porque eu também disfarço. Mas por dentro, é só caos e pele pedindo pele. E se um dia acontecer… Se um dia a gente parar de fingir que não quer… Eu juro que não vou ter pressa. Por: LegendZilla.

Ficar bem virou mais obrigação do que vontade.

Ficar bem virou mais obrigação do que vontade. A verdade é que eu já nem sei se quero ficar bem… Ou se só tô tentando porque todo mundo espera isso de mim. “Você é forte.” “Você vai superar.” “Logo passa.” Frases que jogam na cara como se fossem solução, mas que só me empurram pra mais longe da verdade. Porque às vezes, não passa. Às vezes, não melhora. Às vezes, a gente só aprende a carregar o peso com um pouco mais de silêncio. Eu acordo e já coloco o sorriso no rosto como quem veste um uniforme. Cumpro meu papel no mundo. Digo que tô bem, que tá tudo certo, que é só cansaço. Mas, por dentro, tem uma parte de mim gritando por socorro em silêncio. Ficar bem virou uma meta pra não preocupar ninguém. Ficar bem virou um papel pra não decepcionar quem acredita em mim. Ficar bem virou uma performance — e eu tô exausto de atuar. Mas e se eu não quiser sorrir hoje? E se eu só quiser existir, sem ter que fingir que tô superando? E se, por um momento, eu só quiser admitir que...