Por fora tá tudo bem… por dentro eu tô implodindo em silêncio


“Eu sorrio, faço piada, respondo mensagens… mas ninguém percebe o cansaço por trás do meu olhar.”

Porque ser funcional não significa estar bem. Significa que eu aprendi a fingir como ninguém.


“Todo mundo acha que eu tô no controle, mas dentro de mim é só caos, medo e vontade de sumir.”
E quanto mais eu pareço forte, mais as pessoas esquecem que eu também preciso de cuidado.

Por fora tá tudo bem… por dentro eu tô implodindo em silêncio

“Já chorei em silêncio no banheiro pra depois sair sorrindo como se nada tivesse acontecido.”

Porque ser vulnerável assusta. Então eu aprendi a engolir tudo — até quando quase me afogo nisso.


“Eu dou conselhos, apoio todo mundo… mas quem segura minha dor quando ela me sufoca?”
Ninguém pergunta se eu tô bem. Ninguém percebe quando minha energia morre devagar.


“Ser o forte da roda é ser o que todo mundo procura… e o que ninguém enxerga de verdade.”
Eu viro abrigo pros outros enquanto meu teto emocional desmorona sem aviso.


“Meu corpo anda, fala, responde… mas minha alma já deitou há dias.”
Cansaço mental não avisa. Ele vai comendo aos poucos até sobrar só o esqueleto da sua energia.


“Às vezes só queria desaparecer por uns dias, sem explicação, sem cobrança.”
Mas o mundo não deixa. A vida exige. A rotina cobra. E eu continuo no automático como se nada estivesse acontecendo.


“A verdade é que eu tô me perdendo de mim mesmo tentando manter tudo sob controle.”
E quanto mais tento segurar, mais escorrego dentro de mim sem conseguir me encontrar.


“Ninguém percebe o quanto eu tô gritando por dentro, porque meu silêncio parece calmo demais.”
Mas a tempestade tá toda aqui dentro, disfarçada de ‘tô bem, relaxa’.


“Tô no meu limite faz tempo, mas finjo que aguento mais um pouco porque ninguém pode saber.”
Ser o forte vicia. Ser o estável vicia. E a gente esquece que isso tem um preço alto demais pra manter sozinho.


“Já nem lembro quando foi a última vez que chorei com alguém. Hoje só derramo pra dentro.”
E isso me afoga em silêncio, como se engolir o próprio colapso fosse sinal de maturidade emocional.


“Tô sempre sorrindo nas fotos, mas nunca nas entrelinhas da minha mente.”
A aparência de estabilidade é uma armadura bonita — e maldita.


“Às vezes eu queria que alguém notasse o peso nos meus ombros sem eu precisar explicar.”
Mas ninguém enxerga além do papel que me deram: o de forte, o de seguro, o de ‘vai ficar tudo bem’.


“Eu aguento. Sempre aguentei. Mas tô cansado de aguentar.”
De ser apoio sem ser apoiado. De ouvir sem ser escutado. De ser visto, mas nunca enxergado.


“Por fora eu existo. Por dentro, às vezes nem eu me reconheço mais.”
Tô inteiro pros outros e despedaçado por dentro. E ninguém nota. Porque minha dor aprendeu a andar disfarçada.


🖤 Ser forte o tempo todo é bonito pros outros. Mas pra você, é exaustão disfarçada de resistência.

Você não precisa aguentar tudo calado. Você não precisa ser o apoio de todo mundo enquanto desmorona por dentro. Ser forte demais por tempo demais te faz esquecer como é pedir ajuda. Mas você tem o direito de quebrar. De parar. De dizer: “hoje eu não consigo”. E isso não te faz fraco. Te faz humano.

Tá tudo bem não dar conta de tudo. Tá tudo bem ter momentos de silêncio pesado, de crise escondida, de dor não dita. O que não tá tudo bem é continuar fingindo pra sempre. Você merece espaço pra desabar. E se o mundo não oferece, crie esse espaço dentro de você. Nem que seja só por hoje, só por uma hora, só por um instante: Desarma. Respira. Te acolhe.

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