Queria sumir, mas nem isso eu consigo fazer direito
“Tem dias que tudo que eu queria era desaparecer sem dar explicações.”
Só silenciar tudo, me esconder do mundo, dos olhares, das obrigações… mas até isso parece impossível.
“A vontade de sumir não é porque eu quero morrer, é porque viver tá pesado demais.”
É como carregar toneladas de expectativas, frustrações e dúvidas — tudo dentro de um peito que ninguém enxerga.
“Eu sonho com o alívio de não precisar mais fingir que tá tudo bem.”
De acordar um dia e não existir mais. Só o nada. Só o silêncio. Só o descanso da mente que nunca para.
“Já escrevi mensagens de despedida que nunca enviei.”
Não porque quero ir embora de verdade, mas porque às vezes só quero que alguém perceba que eu tô me perdendo.
“Queria um botão de ‘pausar o mundo’ e ficar em silêncio até conseguir respirar de novo.”
Mas a vida não para. E eu sigo me arrastando com um peso que ninguém vê, nem pergunta se eu tô aguentando.
“Sumir parece a única opção, mas até isso exige energia — e eu não tenho mais nenhuma.”
Só continuo por inércia. Por rotina. Por medo. Por não saber o que vem depois do vazio.
“Já tentei pedir ajuda com olhares, com silêncios, com frases cortadas.”
Mas ninguém notou. Ou ninguém quis notar. E aí eu desisti. Voltei pro meu mundo silencioso.
“Tem dias que eu me afasto de tudo só pra ver se alguém sente minha falta.”
Mas o celular continua mudo. E eu percebo que talvez minha presença seja mais peso do que importância.
“Sumi emocionalmente faz tempo, só o corpo continua aqui por costume.”
Eu já fui embora de mim, das pessoas, dos sonhos… só não tive coragem de partir fisicamente também.
“É estranho viver desejando desaparecer, mas ainda assim seguir em frente.”
Como se meu instinto de sobrevivência estivesse me empurrando por um caminho que eu já nem reconheço mais.
“Já desejei um acidente só pra poder descansar sem parecer que desisti.”
Pensamentos que eu escondo a sete chaves porque ninguém entenderia, só julgaria.
“Não é que eu queira sumir pra sempre. Eu só queria um tempo onde ninguém me cobrasse nada.”
Um lugar onde eu pudesse existir sem ter que provar valor, sem ter que ser forte, sem ter que sorrir.
“Às vezes me pego olhando pro teto, imaginando como seria não precisar mais voltar.”
Não por drama, não por cena. É só cansaço emocional acumulado demais dentro de um peito que já não aguenta mais fingir força.
“Eu não quero atenção. Só queria paz. Uma paz que o mundo parece ter esquecido de me oferecer.”
E enquanto ela não chega, eu sigo existindo no piloto automático — um pouco mais ausente a cada dia.
“Sumi de dentro. Virei um reflexo que ainda sorri, mas que não sente mais nada.”
E o mais assustador é que ninguém percebeu. Porque todo mundo só repara quando você desaparece de vez.
🖤 Vontade de sumir não é fraqueza. É o grito de alguém que já suportou mais do que devia em silêncio.
Querer desaparecer não te torna fraco. Te torna humano.
É a resposta emocional de quem foi sobrecarregado por tempo demais, sem pausa, sem colo, sem válvula de escape.
Não é vontade de morrer. É vontade de parar. De desligar o ruído interno.
De silenciar a cobrança, o autojulgamento, o peso de existir o tempo todo como se estivesse tudo certo.
Se você se sente assim, respira.
Não se cobre mais do que já tá se cobrando.
E, se der, fala com alguém. Nem que seja com você mesmo num caderno, numa gravação, num suspiro escondido no travesseiro.
Você ainda tá aqui.
E só isso já mostra uma força que ninguém nunca vai entender por completo.
Mas eu entendo. E te acolho.

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