Tem dias que a tristeza acorda primeiro que eu


“Tem manhãs que eu acordo com uma dor que não sei de onde vem.”
É como se minha alma já tivesse levantado exausta antes mesmo de meu corpo sair da cama.


“Eu abro os olhos e a primeira coisa que sinto é um vazio.”
Nenhuma notificação, nenhum motivo, só o silêncio me lembrando que tô aqui de novo, sem querer estar.


“O mundo parece continuar, mas eu tô preso num loop de dor.”
Como se todo dia fosse uma repetição de algo que eu nunca escolhi viver.


“A tristeza não me visita. Ela mora comigo.”
Não precisa bater na porta, já tem a chave e entra sem pedir licença.


“Sorrir de manhã é quase um ato de guerra.”
Porque eu tenho que fingir leveza quando tudo dentro pesa mais que o corpo cansado.


Tem dias que a tristeza acorda primeiro que eu

“Nem sempre é preguiça, às vezes é só a tristeza pesando o corpo.”
É difícil levantar quando a alma tá deitada faz tempo, pedindo silêncio, pedindo pra sumir.


“Acordo com o coração apertado, sem saber por quê.”
Parece que a dor chega antes mesmo do dia nascer, como se já tivesse dormido comigo.


“Tem manhãs em que respirar dói mais do que qualquer esforço físico.”
E eu me obrigo a viver, mesmo quando o peito grita que já não aguenta mais.


“Meu corpo desperta, mas minha vontade de existir não.”
Fico encarando o teto, tentando entender onde foi que perdi a vontade de mim mesmo.


“Tem dias em que levantar da cama já é uma vitória.”
Mesmo que pequena, mesmo que silenciosa, mesmo que ninguém veja. Eu vejo. E isso precisa contar.

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