A voz dentro de mim não para de cobrar: por que nunca é o bastante?


“Eu corro, luto, me entrego, mas a voz dentro da minha cabeça nunca silencia.”
Ela repete que eu devia fazer mais, ser melhor, não errar, nunca parar.


“Mesmo quando alcanço alguma coisa, ela sussurra que isso não é suficiente.”
Nunca é o bastante, nunca é o bastante. Essa frase gruda, sufoca e destrói.


“Me esforço pra agradar, pra dar conta, pra provar meu valor. Mas sinto que tô sempre falhando.”
E o pior é que a cobrança maior vem de dentro, de um lugar que deveria me proteger.


A voz dentro de mim não para de cobrar: por que nunca é o bastante?

“Tenho medo de desacelerar, porque acho que se fizer isso, tudo vai desmoronar.”

Mas viver acelerado cansa a alma. E o desgaste é inevitável.


“Vejo as pessoas ao meu redor conquistando o que eu desejo, e sinto que nunca chego lá.”
A comparação vira um inimigo silencioso, um ladrão de paz.


“Minha mente é um campo de batalha onde minhas dúvidas ganham sempre a guerra.”
E eu fico preso nesse ciclo vicioso de ansiedade e insegurança.


“Já tentei silenciar essa voz, mas ela é parte de mim — dolorosa, implacável.”
E às vezes acho que não tem saída, que vou carregar esse peso pra sempre.


“Quando erro, me culpo demais. Quando acerto, não me permito comemorar.”
Esse padrão de perfeição tóxica me deixa sem fôlego.


“Queria conseguir ser gentil comigo mesmo, mas a autocrítica é um monstro que não me deixa.”
E isso me afasta de qualquer sentimento de amor próprio.


“Me sinto cansado de tentar ser tudo pra todos e esquecer de quem eu sou.”
E a minha essência se perde no caminho da cobrança e da ansiedade.


“Às vezes me pego questionando se sou suficiente pra mim mesmo.”
E essa pergunta dói mais que qualquer crítica externa.


“Viver assim é como correr numa esteira que não leva a lugar nenhum.”
Sempre em movimento, mas sem avançar de verdade.


“Quero paz na mente, mas a voz da cobrança não dá trégua.”
E o desgaste emocional vira rotina diária.


“O medo do fracasso me paralisa, mas o medo de não tentar me corrói.”
E eu fico preso nesse impasse cruel.


“Será que algum dia vou conseguir silenciar essa voz? Ou aprender a conviver com ela?”
Enquanto isso, sigo tentando me encontrar no meio do caos.


🖤 A autocobrança é uma prisão invisível. Mas você pode começar a se libertar quando perceber que sua voz interna não é juiz, e sim uma parte ferida pedindo cuidado.

Você não precisa ser perfeito pra ser amado. Nem precisa se cobrar até o limite do esgotamento. A voz que te cobra demais é só um pedaço seu que tá machucado, cansado e com medo. Dá espaço pra essa parte. Escute, acolha, cuide. Não precisa ser tudo agora.

 Nem tudo perfeito. Permita-se errar, cair, respirar. Seu valor não depende do que você entrega, mas do que você é. E isso já é suficiente — mesmo quando sua mente te diz o contrário.

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