Não tô mais me reconhecendo. É como se eu tivesse me perdido de mim.


“Me olho no espelho e não vejo mais nada ali. Só um rosto que aprendeu a fingir estabilidade.”
É estranho quando até você começa a duvidar se ainda sente, se ainda é, se ainda existe por dentro.


“Faço as mesmas coisas todo dia, mas nada tem gosto, nada faz sentido, nada me preenche.”
Tô vivendo no modo automático e perdi o manual de como voltar pro ‘eu’ que um dia fui.


Não tô mais me reconhecendo. É como se eu tivesse me perdido de mim.

“Falo com as pessoas, respondo mensagens, rio de vez em quando… mas tudo soa distante.”

É como se eu fosse um ator ensaiado dentro da própria rotina, vivendo um papel que não é mais meu.


“Sinto que tô sumindo aos poucos, mas não sei como me puxar de volta.”
Talvez seja o cansaço. Ou talvez eu só tenha me afastado tanto de mim que não sei mais o caminho de volta.




“Não tenho vontade de nada. Nem tristeza, nem alegria, nem raiva. Só o vazio.”
E esse vazio me consome de um jeito silencioso, como se apagasse meu brilho sem ninguém perceber.


“Tô vivendo, mas não tô vivendo de verdade. Só tô existindo pra não decepcionar.”
Porque parar assusta os outros. Mas continuar assim me assusta mais ainda.


“Me desconectei de tudo que me fazia sentido. As músicas não me tocam, os sonhos não me movem.”
É como se eu estivesse flutuando fora de mim, assistindo alguém que um dia eu fui.


“Já fui mais espontâneo, mais intenso, mais presente… hoje sou só sombra do que um dia existiu em mim.”
E o mais louco é que ninguém parece notar. Porque sigo funcional. E isso basta pros outros.


“Ando com um vazio estranho no peito. Não é dor. É ausência.”
Ausência de mim mesmo. De quem eu era. De qualquer conexão real com o agora.


“Não tô me encaixando mais em lugar nenhum. Nem nas conversas, nem nas músicas, nem nos planos.”
E essa falta de pertencimento não é com o mundo — é comigo mesmo.


“Já nem sei mais o que gosto. Só sigo fazendo o que sempre fiz, mas sem alma.”
É exaustivo viver assim. Um dia de cada vez, mas todos iguais e vazios.


“Tenho medo de ter me perdido de vez e ninguém perceber.”
Porque as pessoas só notam quando a gente some por fora. Por dentro, ninguém vê.


“Tô me estranhando faz tempo. Como se minha alma estivesse atrasada dentro do meu próprio corpo.”
Acordo, respiro, trabalho, como… mas nada me liga a nada. Só o corpo presente. O resto? Ausente.


“Eu só queria sentir que ainda tem alguma coisa viva em mim.”
Algum sinal de que eu não virei só mais um número na rotina sem alma da vida moderna.


“Tem dias que me pego lembrando como era me sentir vivo. Hoje, só sobrevivo.”
E isso diz tudo: o eu que sorria morreu devagar. Mas eu continuo aqui, fingindo que ainda sou ele.


🖤 Se perder de si mesmo dói mais do que ser esquecido pelos outros. Porque a ausência interna é a mais difícil de curar.

A desconexão não chega de uma vez. Ela vem em parcelas: um silêncio aqui, uma crise ali, um dia sem motivação, outro sem energia… E quando você percebe, já tá longe demais de tudo que te fazia sentido. Mas calma. Você ainda tá aí. Em algum lugar dentro do cansaço, da apatia, do vazio — você ainda pulsa. Talvez mais fraco. Talvez mais escondido. Mas ainda existe.

Às vezes, se reencontrar começa por parar de tentar agradar todo mundo. Por silenciar o barulho de fora e escutar o que ainda vive aí dentro. Mesmo que seja um sussurro. Você ainda é seu lar. Só precisa reaprender o caminho de volta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oásis no Caos: Encontrando a Calma na Dança do Agora