O vazio que não some: quando a vida parece sem sentido
O vazio que não some: quando a vida parece sem sentido.
Existe um tipo de dor que não grita, não sangra, não deixa marcas visíveis. É o vazio que mora dentro da gente e insiste em se fazer presente mesmo nos dias em que tudo parece estar bem. Esse vazio não pede licença, ele simplesmente chega, se instala e transforma o mundo em um lugar sem cores.
Quando nada é suficiente
Você pode estar cercado de conquistas, pessoas, promessas de futuro. Ainda assim, a sensação é de que nada disso importa de verdade. O sorriso vira um gesto automático, as conversas se tornam superficiais, e por dentro existe uma pergunta que não encontra resposta: qual o sentido disso tudo?
Esse é o fardo do vazio existencial — uma ausência que não se preenche com objetos, nem com pessoas, nem com distrações. É como beber água salgada: quanto mais você tenta se saciar, mais sede sente.
A rotina que pesa
Dias iguais se acumulam como pedras, e o corpo vai se arrastando pelo tempo. O relógio marca horas, mas dentro da mente só existe uma sensação de estar preso em um ciclo sem fim. Viver vira um ato mecânico, como apertar um botão repetidas vezes, esperando que algo mude — mas nada muda.
Entre esperança e desistência
Muitos tentam fugir desse vazio. Uns mergulham em trabalhos exaustivos, outros em relações que não curam, alguns em distrações momentâneas. Mas o vazio não se engana fácil. Ele sempre volta, como um eco que insiste em ser ouvido.
Talvez a única forma de lidar com ele seja aceitar sua presença, não como inimigo, mas como parte da própria existência. Entender que o vazio também fala sobre nós, sobre o que falta, sobre aquilo que ainda não encontramos.
Mas até lá, a vida continua sendo esse corredor escuro, e a esperança se mistura com a sensação amarga de que talvez nada seja suficiente.
Por: LegendZilla.
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