A noite sempre traz tudo aquilo que eu tento esquecer durante o dia
“Durante o dia eu finjo bem. Mas à noite não tem mais escapatória.”
O silêncio grita e tudo que eu escondi embaixo do sorriso reaparece com força total.
“A cama deveria ser abrigo, mas virou campo de batalha.”
Deito o corpo, mas a mente corre maratonas. Não durmo, só sobrevivo em pensamentos.
“A escuridão de fora combina com a que tenho por dentro.”
É como se o mundo lá fora entendesse o caos que carrego quando as luzes se apagam.
Fecho os olhos esperando descanso e recebo um festival de memórias, culpas e vozes antigas.
“As coisas que eu enterro durante o dia, desenterram sozinhas à noite.”
E eu fico ali, olhando pro teto, tentando respirar entre lembranças que ardem.
“À noite, até o silêncio parece gritar memórias.”
Coisas que durante o dia eu consigo fingir que não existem, voltam com força quando tudo silencia.
“Deito esperando descanso e recebo só ansiedade.”
A cabeça não desliga, o coração pesa, e a mente transforma o escuro em espelho do passado.
“Na calada da noite, minha mente vira tribunal e eu sou o réu.”
Tudo que eu evitei encarar me ataca de uma vez, sem defesa, sem pausa, sem anestesia.
“Quando o mundo dorme, meus monstros acordam.”
Eles me visitam pontualmente, como se soubessem que minha resistência acaba junto com o dia.
“Tem noites em que só o travesseiro escuta meu colapso.”
É ali, no escuro, que eu desabo de verdade. Sem filtros, sem força, sem ninguém por perto.
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