Acordar sem vontade de existir é um tipo de dor que ninguém vê
“Não é só sono. É cansaço da vida.”
Tem dias que abrir os olhos parece um erro, e levantar da cama exige força que eu não tenho mais.
“Acordo sem esperança, sem planos, só com a obrigação de fingir que tô bem.”
E esse teatro diário vai me matando por dentro sem que ninguém perceba a peça.
“Tem manhãs que eu queria que o despertador não tocasse.”
Não porque quero dormir mais, mas porque não quero acordar pra mais um dia vazio.
“Não é drama, é um tipo de esgotamento que nem o sono resolve.”
Durmo tentando fugir, acordo lembrando que ainda tô aqui... e isso pesa.
“Enquanto o mundo se apressa pra viver, eu só queria parar de sentir.”
Porque sentir dói, pesa, machuca — e eu já tô cheio de cortes invisíveis que ninguém vê.
“Ser forte o tempo todo cansa. E hoje eu acordei fraco.”
Mas mesmo assim, tô aqui, tentando existir sem afundar totalmente.
“Acordar com o peito vazio é mais cruel do que qualquer pesadelo.”
É encarar o espelho e não ver mais nada além de um reflexo automático.
“Tô vivendo por obrigação, não por vontade.”
E todo dia parece uma missão sem sentido, onde o prêmio é mais um dia pra repetir tudo.
“Já não sei mais se isso vai passar ou se só aprendi a conviver com esse peso.”
Talvez eu só tenha me acostumado a sobreviver no piloto automático.
“Tem manhãs em que só existir já parece pedir demais.”
E mesmo assim, eu levanto, calo tudo dentro de mim e vou… como se fosse normal.
“Falam ‘bom dia’ e eu respondo por educação. Mas dentro de mim o dia tá longe de ser bom.”
E ninguém pergunta o real motivo, porque o mundo não quer verdades pesadas logo cedo.
“Acordar com essa dor invisível é um fardo que só quem sente entende.”
E o pior é ter que sorrir pra não preocupar os outros com a bagunça que mora em mim.

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