Às vezes, o pior frio é aquele que vem de dentro
“Não é o vento que me congela, é o silêncio dentro de mim.”
Essa frieza que ninguém vê, que não aparece no rosto, mas gela tudo o que eu sinto.
“Me fecho porque é mais seguro do que arriscar quebrar de novo.”
Prefiro a solidão gelada a ter que abrir o peito e receber de volta feridas mais profundas.
“Às vezes, o vazio é tão grande que até a tristeza se perde nele.”
Não é ausência de sentimento, é um buraco negro que suga tudo e deixa só o eco do nada.
“Me tornei mestre em fingir que tá tudo bem.”
A máscara do desinteresse protege, mas também isola e congela as poucas conexões que ainda restam.
“Eu queria sentir calor, mas só encontro o gelo das minhas próprias defesas.”
E o pior é saber que essa muralha que construí também me mantém preso dentro dela.
“O pior tipo de solidão é aquela que você cria pra se proteger.”
Um abrigo que vira prisão, onde a única companhia é a frieza da sua própria alma.
“Às vezes me pego desejando sentir alguma coisa, nem que seja dor.”
Porque o vazio gélido é tão profundo que até a dor parece um luxo inalcançável.
“Eu me distancio para não me machucar, mas no processo, me perco.”
Cada passo pra longe dos outros é uma parte de mim que deixo pra trás, congelada no tempo.
“Não sei mais se tô isolado ou protegido. Talvez os dois.”
É uma linha tênue entre não querer ser ferido e não saber mais como se abrir.
“No fundo, todo esse gelo é um pedido silencioso por calor.”
Mas pedir ajuda é difícil quando a voz que mais escuto é a do medo e da dúvida.
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