Começar a semana quando tudo dentro ainda tá quebrado é foda

“A segunda chega como se o mundo tivesse pressa, mas eu continuo parado no mesmo lugar de sempre.”
É um novo ciclo lá fora, mas dentro de mim tudo ainda tá preso nos escombros de ontem.

“Me cobram energia, foco, produtividade... mas não conseguem enxergar que só levantar da cama já foi um milagre hoje.”
Acordei cansado do que sou, do que sinto, e do que ainda preciso fingir ser.

“Tem gente que espera o melhor da semana, eu só espero sobreviver a ela.”
Tô cansado de jogar esse jogo da rotina, onde a recompensa é só mais um dia vazio vencido.

“Segunda deveria ser um recomeço, mas pra mim é só mais um lembrete de tudo que continuo falhando em resolver.”
Enquanto o mundo gira, minha mente afunda em pensamentos que ninguém vê.

“Me falaram que ia passar, mas nunca avisaram que ia doer tanto por tanto tempo.”
E aqui estou eu, de novo, tentando fingir que tô bem só porque o calendário exige.

“Começa a semana e eu ainda tô tentando entender o que sobrou de mim da anterior.”
Cada segunda parece mais um teste de resistência emocional que eu nunca pedi pra fazer parte.

“O despertador toca e eu sinto vontade de desaparecer, não só da cama, mas da vida.”
Porque esse looping de ‘tudo bem’ disfarçado tá me esgotando mais que qualquer trabalho.

“Enquanto todo mundo planeja a semana, eu planejo como não desmoronar até sexta.”
Minha maior meta hoje é só segurar as lágrimas até a hora de dormir.

“Tem segunda que eu não preciso de café, preciso de abraço.”
Mas ninguém nota. Ninguém pergunta. É só ‘bom dia’ e ‘vamos pra cima’. Como, se eu tô lá embaixo?

“Tem coisa dentro de mim que nem o tempo consegue empurrar pra frente.”
E todo início de semana me lembra que ainda tô preso numa dor que não vence o calendário.

“Já não sei mais se tô vivendo ou só existindo entre um domingo e outro.”
Acordo, me visto, sorrio... mas por dentro, tudo continua gritando em silêncio.

“Ser forte numa segunda-feira triste devia ser reconhecido como um feito de guerra.”
Porque tem dias em que só estar de pé já exige mais coragem do que o mundo imagina.

“Eu queria começar a semana leve, mas o coração pesa como se tivesse carregando todo o meu passado.”
E mesmo assim, caminho. Mesmo com os olhos baixos e o peito cheio de tempestades.