Quero fugir de mim mesmo, mas não sei pra onde ir


“Sinto um nó apertando o peito que ninguém vê, e o único caminho que encontro é tentar escapar de mim.”
Mas onde eu vou se o problema está dentro? O medo de enfrentar essa verdade me paralisa e me mantém preso no mesmo lugar.


Quero fugir de mim mesmo, mas não sei pra onde ir

“Queria quebrar as correntes invisíveis que me amarram, mas elas são feitas das minhas próprias dúvidas.”

Cada passo em direção à liberdade é um confronto com tudo que eu temo dentro de mim, e isso me esgota antes mesmo de começar.

“Parece que quero gritar por socorro, mas minha voz se perde no vazio que habito.”
A vontade de mudança bate forte, mas o medo de me perder nesse processo é maior e me deixa congelado na indecisão.

“Tento me reinventar, mas a sombra do passado me persegue e me impede de avançar.”
As memórias que tento enterrar ressurgem no momento em que mais preciso de coragem, me puxando para baixo.


“Me sinto um prisioneiro de mim mesmo, e as chaves para a liberdade parecem desaparecer nas minhas mãos.”
Não sei se é fraqueza ou proteção, mas essa prisão interna me consome aos poucos, sem alarde.

“A esperança de um recomeço brilha, mas logo é sufocada pela insegurança que me habita.”
É uma batalha constante entre o desejo de mudança e o medo do desconhecido, que me faz recuar e desistir.

“Fugir parece a única saída, mas não existe lugar que cure o que está dentro de mim.”
Posso trocar de cenário, mas a dor, a dúvida e o medo estarão sempre comigo, como sombras inseparáveis.

“Cada passo em falso me lembra do fracasso que carrego no peito.”
E é esse medo de errar que me paralisa, me mantém no ciclo vicioso de tentar e desistir sem nunca sair do lugar.

“Tenho vontade de voar, mas as asas estão quebradas.”
Não por falta de sonho, mas pela incapacidade de acreditar que posso mesmo me libertar dessa prisão interna.

“Quero me encontrar, mas às vezes sinto que me perdi para sempre.”
E essa ausência de rumo me sufoca, faz o mundo parecer um labirinto sem saída e eu um eterno perdido.

“O que me paralisa não é o mundo lá fora, mas o caos que mora dentro de mim.”
E enquanto eu não enfrentar essa tempestade interna, não há fuga que valha a pena.

“Eu grito por mudança, mas minhas mãos tremem demais para agir.”
É um embate constante entre vontade e medo, força e fraqueza, coragem e desistência.

“Tento buscar luz no fim do túnel, mas a escuridão insiste em me abraçar.”
Mesmo sabendo que a saída existe, o medo da mudança me faz querer voltar pra zona de conforto, por mais sufocante que ela seja.

“Quero me libertar, mas não sei se tenho forças pra isso.”
E talvez, no fundo, essa incerteza seja a maior corrente que me mantém preso.

“Talvez a liberdade seja aceitar que o processo é lento, doloroso e cheio de tropeços.”
E que fugir de si mesmo não é solução — a verdadeira mudança começa quando eu paro de correr e começo a me encarar de frente.


🖤 Fugir não resolve o que está dentro. A liberdade começa no abraço da própria sombra.

A vontade de fugir é natural quando a dor pesa demais, quando o medo sussurra que você não vai aguentar. Mas fugir do que somos, das nossas dúvidas, do nosso passado, é carregar as correntes para onde quer que a gente vá.

A verdadeira coragem não está na fuga, mas em encarar cada pedaço de você que te assusta. É aceitar que o processo é lento, cheio de quedas, de tropeços, de dúvidas — e tudo bem.

Só quando você começar a abraçar essas sombras, ao invés de fugir delas, é que vai conseguir sentir a liberdade de verdade. E aí, sim, poderá voar com asas que você mesmo vai reconstruir, pedaço por pedaço.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oásis no Caos: Encontrando a Calma na Dança do Agora