Acordei, mas parece que ainda não voltei pra mim.


“Levantar da cama foi automático, mas minha alma ainda não acordou.”
É como se meu corpo funcionasse sozinho, sem mim.

Acordei, mas parece que ainda não voltei pra mim.

“O espelho me mostra um rosto que parece meu, mas eu não me reconheço mais.”

Talvez seja o desgaste, talvez só esteja vazio.

“A semana já começou, mas eu sinto que fiquei preso na segunda.”
E cada dia parece só mais um loop do mesmo cansaço.

“Acordo todos os dias, mas não me sinto vivo há semanas.”
Funcionar virou obrigação. Sentir virou luxo.

“As pessoas falam comigo, mas parece que tudo passa por mim sem me atingir.”
Eu ouço, mas não absorvo. Só finjo presença.

“O peso da rotina está quebrando partes de mim que eu nem sabia que existiam.”
E eu nem sei como colar tudo de novo.

“Existir é acordar e repetir até cansar de tentar.”
Mas sigo tentando. Mesmo sem acreditar tanto.

“Queria parar o tempo só pra entender o que tá acontecendo dentro de mim.”
Mas o mundo não espera por ninguém quebrado.

“Tem dias que me visto de normalidade só pra ninguém perceber que tô caindo por dentro.”
E essa máscara já faz parte da minha pele.

“Acordei, sim. Mas não me encontrei.”
E nem sei onde procurar o que perdi de mim.

“Não tem nada errado, e ainda assim tudo parece errado.”
Talvez esse seja o pior tipo de vazio.

“As tarefas do dia continuam, mas minha energia não.”
E sigo no automático, tentando parecer inteiro.

“Às vezes só queria sumir por umas horas, sem avisar, sem desculpas.”
Não pra fugir. Só pra respirar sem cobranças.

“O pior é quando você sente que ninguém perceberia sua ausência.”
Porque você mesmo mal sente sua própria presença.

“Sigo em frente, mas cada passo parece mais pesado que o anterior.”
E eu não sei onde isso vai dar. Mas vou.


🖤 Você não tá sozinho. Estar perdido às vezes é parte do processo de se encontrar.

Não é fraqueza sentir que tá demais. Você tem o direito de parar, respirar e voltar pra si. Mesmo que leve tempo, o reencontro vem. Um passo de cada vez.

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