A minha queda não foi física, foi emocional.
A minha queda não foi física, foi emocional.
Ninguém viu.
Ninguém ouviu.
Porque a minha queda não fez barulho.
Não foi sangue, não foi osso quebrado, não foi sirene.
Foi silêncio.
Caí por dentro.
Em câmera lenta, me despedaçando em partes que nem eu sabia que existiam.
Foi como tropeçar em lembranças que eu escondi tão bem, mas que voltaram pra me cobrar.
Tropecei em palavras que me disseram, em promessas que acreditei, em pessoas que jurei que ficariam.
E quando percebi… já estava no chão, dentro de mim.
A queda emocional é traiçoeira.
Ela não te arranca um grito,
mas te faz perder a voz.
Ela não te faz chorar em público,
mas molha o travesseiro todas as noites.
Ela não te impede de sorrir,
mas destrói o sentido por trás do sorriso.
Você continua indo trabalhar,
responde mensagens,
posta stories sorrindo.
Mas por dentro, tá tentando lembrar como era se sentir inteiro.
E o mais irônico disso tudo?
É que muita gente só acredita na dor quando vê os hematomas.
Mas tem dores que não deixam marca na pele.
Deixam nos olhos, no jeito que a gente anda mais devagar, no silêncio depois de uma piada, na dificuldade de confiar de novo.
A minha queda não foi visível.
Mas foi real.
E ainda estou tentando levantar dela.
Se você também tá tentando…
Não precisa correr.
Não precisa fingir que tá tudo bem.
Levanta no teu tempo.
Chora se for preciso.
Mas, por favor, não esquece: você não tá sozinho nessa escuridão.
Por: LegendZilla.
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